O termo “música clássica” por si só cria uma série de expectativas, sejam elas a trilha sonora de um baile aristocrático, ou de um soiree romântico. A realidade é que quando falamos de música erudita, estamos falando de uma tradição de centenas de anos, desde o período medieval até os dias de hoje.
Da mesma maneira, os principais personagens dessa narrativa, os compositores, são extremamente distintos e possuem influências igualmente diversas.
No nosso roteiro, pretendemos apresentar uma introdução a alguns dos principais nomes dessa história, conhecendo um pouco do velho e do novo, e atravessando as diversas estéticas que marcaram a tradição musical da Europa.
Se tivermos que escolher apenas uma figura da música clássica como “o menino prodígio”, ela sem dúvida seria Mozart. Sua vida é marcada por excêntricas anedotas e melodias imortais que são cantaroladas até os dias de hoje. Em Viena, estaremos na cidade que marcou o período final de sua vida e algumas das suas mais enigmáticas obras.
Quando falamos de música clássica, normalmente nos referimos a uma indiscutível tríade de compositores que marcaram a música para sempre. Com Mozart de um lado e Beethoven do outro, Bach segue sendo a principal referência de maestria técnica que o Velho Continente já viu.
No início do século XX a música clássica sofre a maior ruptura da sua história: o fim do romantismo e o início do modernismo. Entre o grupo dos compositores denominados “A Segunda Escola de Viena” está Arnold Schoenberg, o líder dessa revolução. Através desse personagem, vamos descobrir mais sobre esse rico período de transição estética e como as grandes guerras influenciaram a música clássica.
Entre os grandes compositores, muitos eram proficientes em seus instrumentos primários, porém poucos atingiram a virtuosidade de Franz Liszt. Além de redefinir o vocabulário musical do piano e contribuir para criação de novos gêneros musicais, o “fenômeno Franz Liszt” pode ser considerado o mais próximo que a música clássica teve de uma Beatlemania.
Diferente dos demais personagens em nossa lista, a paixão de Bela Bartók não era a composição, mas sim a etnomusicologia, na qual ele e o parceiro Zoltán Kodály são considerados pioneiros. Como resultado, a sua vida e suas composições foram marcadas pelas interações com a música popular da Hungria. Desse modo, Bartók foi um dos principais nomes a divergirem da estética moderna iniciada por Schoenberg.
João Vítor Costa Dias
João Vitor é um compositor e arranjador formado em uma das principais universidades de música do cenário artístico contemporâneo: a Berklee College of Music em Boston.
Durante os cinco anos do bacharelado, João teve como foco em composição clássica e composição para audiovisual. Especialmente devido esses dois interesses, ele descobriu uma paixão especial pela história da música, um estudo que o trouxe mais próximo de entender a função narrativa da música erudita.
Com a mentoria de Dennis Leclaire (M.A., New York University) e Andrew List (D.M.A., Boston University), João foi exposto ao vasto repertório clássico europeu, desde a música medieval até as estéticas modernas do século XX.
Atualmente, João mora em Valência, na Espanha, onde está cursando o seu mestrado em composição para filmes, séries de televisão e jogos. Além das colaborações com alguns dos principais músicos da orquestra do Palau de Les Arts, João também gravou uma série de composições com a Budapest Art Orchestra.
08 dias
João Vítor Costa Dias
12 de julho de 2024
Observação: Itinerário sujeito a alterações.
INVESTIMENTO:
US$ 4.767,00 por pessoa em cabine dupla. Consulte SUITE!
Cabine: Categoria A com varanda panorâmica.
O que está incluído:
Transfer privativo com destino a Regensburg para embarque no Emerald Destiny.
Bem-vindo a Regensburg, uma das cidades medievais mais bem preservadas da
Alemanha. Desfrute de uma visita guiada à cidade, visitando o complexo da antiga prefeitura e a Porta Praetoria, um antigo edifício de pedra que pode ser datado de 179dC.
O cruzeiro de hoje o levará ao coração de Passau, onde três dos principais rios da Europa convergem nas sombras do castelo. Sua visita guiada a esta ilustre cidade revelará como ela foi reconstruída após incêndios no século XVII. Arquitetos italianos deixaram sua marca com uma arquitetura barroca, incluindo a Catedral de Santo Estêvão. Divirta-se explorando a cidade antes de retornar ao navio para o almoço e uma tarde de navegação ao longo do rio Danúbio.
Cruzeiro pela fascinante Vale Wachau e seus vinhedos. Depois seguiremos até Dürnstein, embarcando em uma caminhada guiada até o Castelo Dürnstein.
Bem-vindo a Viena! A “Cidade dos Sonhos” foi o lar do pai da psicanálise, Sigmund Freud.
Hoje, você pode explorar a capital com um passeio ao longo da magnífica Ringstrasse e um outro passeio a pé por outros cantos da cidade. Mergulhe nas opulentas fachadas da Ópera Estatal de Viena e da Câmara Municipal, antes de admirar o telhado de azulejos multicoloridos da Catedral de Santo Estêvão.
Desfrute de um passeio a pé guiado pelo bairro histórico maravilhosamente restaurado, aventurando-se pelas ruas sinuosas de paralelepípedos e passando por uma série de destaques arquitetônicos, incluindo o neo-renascentista Teatro Nacional Eslovaco e a catedral gótica de St. Martin.
Alternativamente, caminhe até o Castelo de Bratislava e descubra como ele foi destruído pelas tropas de Napoleão durante o século XIX.
Uma cidade conhecida pela sua encantadora arquitetura neo-gótica, monumentos históricos e culturais, caprichosamente cuidados em cada esquina.
Budapest, classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, oferece muitos links para o passado, incluindo as ruínas da cidade romana de Aquincum.
Desfrute de um passeio de ônibus guiado, começando na Citadella que fica no topo da colina Gellért, com vista para o Danúbio.
Relaxe enquanto a Andrássy Avenue exibe as fachadas decorativas das casas neo-renascentistas e viaja até a Praça dos Heróis para ver os sete chefes dos magiares.
Após o café da manhã é hora de dizer adeus aos seus companheiros de viagem e desembarcar do navio.
O Emerald Destiny – um dos “navios estelares” da frota da Emerald Waterways – navega nos rios Danúbio, Mosela, Reno e Meno desde abril de 2017.
O navio de 443 pés pode acomodar 182 passageiros e 47 tripulantes. A decoração e o mobiliário são modernos e elegantes, com paredes espelhadas, arte contemporânea e vistas do chão ao teto na maioria das cabines e áreas públicas.
O restaurante principal do Destiny, Reflections, serve comida influenciada pelas regiões europeias para onde o navio viaja. Os jantares são de quatro pratos servidos por garçons, enquanto o café da manhã e o almoço são em estilo buffet com um menu adicional à la carte. Se o tempo permitir, os passageiros podem desfrutar de um café da manhã leve e almoço ao ar livre na proa do Horizon Deck no The Terrace ou saborear alguns grelhados no Sun Deck’s Sky Barbecue. No coração do Emerald Destiny está o Horizon Bar & Lounge – um espaço social contemporâneo equipado com um bar completo, uma área de bebidas quentes abastecida com café e chá ilimitados e cadeiras e sofás macios. O Horizon Bar & Lounge também serve diariamente pequenos-almoços ligeiros e almoços.
O Sun Deck oferece espreguiçadeiras, pista de caminhada, putting green e área para jogos. Destiny também terá um dos recursos exclusivos do Emerald Star-Ships, a piscina aquecida conversível com teto retrátil que pode ser convertida em um cinema noturno. Outras áreas públicas do navio incluem uma academia com aparelhos de ginástica e pesos livres, uma área de bem-estar para tratamentos de spa e um salão de cabeleireiro com cabeleireiro residente próprio.
Destiny também possui uma frota de bicicletas disponíveis para passeios guiados de bicicleta e uso individual por ordem de chegada; um Active Manager a bordo ajuda os passageiros a escolher diferentes opções e também os orienta em programas de condicionamento físico em grupo.
